quinta-feira, 29 de março de 2007



DEM > Cuidado, o diabo está se disfarçando de demônio!

Olha só ... Durma-se com um barulho desses, não custa relembrar os mais velhos e alertar os mais novos. Os caciques do PFL, resolveram mudar o nome do partido, pois, identificaram um desgaste na legenda, e por conseqüência dificuldades eleitorais futuras, ratificadas pelas últimas eleições gerais. É óbvio que as pessoas não são tão ingênuas assim, a ponto de cair nesta armadilha, de toda forma, é bom lembrar que temos muitos problemas, ainda mais, quando se trata de eleições e partidos políticos; nossa população é pouco politizada e muitas vezes desinteressada por estas questões; talvez por aspectos culturais ou limitações educacionais, etc. Não importa, é necessário ficar alerta com estas manobras ridículas e grotescas da nossa classe de políticos. O PFL (Partido da Frente Liberal) é um partido de direita, dissidente do PDS (Partido Democrata Social), legenda que não mais existe e que também deu origem ao PPR (Partido Popular Republicano), que agora conhecemos como PP (Partido Popular), tendo como expoente máximo, o Sr. Paulo Maluf, que nem precisamos comentar. Bornhausen, ACM e ACM Neto, César Maia e Rodrigo Maia, etc., acreditam que estão redescobrindo a roda e que a mudança irá encobrir o histórico reacionário e coronelista da legenda. Relembrando: o PFL, veio do PDS, que nasceu após a abertura democrática de 1.984, afinal seus componentes e sua história estão marcados, por um passado ainda mais tenebroso e obscuro; o PDS nasceu da ARENA (Aliança Renovadora Nacional), partido político que sustentou a ditadura militar entre: (1.964 e 1.984), e alicerçou o pior período político-social da história recente do Brasil, os terríveis "anos de chumbo"!

Voltando ao início deste texto, a cúpula do PFL, mudou o nome da legenda para DEM (Democratas), mas, o conteúdo continua o mesmo; a embalagem é nova, em compensação a composição é das piores, coronelismo, direitismo, reacionarismo, lobbysmo, poder econômico à custa do Estado, enfim, muita podridão. Fiquemos atentos, esta prática deve continuar a acontecer ao longo dos próximos anos, mas, neste caso, é imprescindível lembrar do passado sempre.
É como se o diabo estivesse tentando se disfarçar de anjo, mas, na verdade, virou demônio, ou seja, tudo igual. (ML)

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segunda-feira, 26 de março de 2007

Crises Brasileiras

O Brasil anda cheio de crises, parece que já foi concebido assim. Naturalmente caótico, nosso país foi ao longo de todos esses anos, sendo empurrado com a barriga enorme: da imoralidade, da prevaricação, da morosidade judiciária, do jogo de interesses, do coronelismo cancerígeno dos grupos privilegiados e reacionários, da corrupção desenfreada, da política toma-lá-da-cá que quero mais... Vivemos uma crise existencial, moral e que não mais distingüe, o certo e o errado. As crises do Planalto foram empurradas para debaixo do tapete, denúncias foram esquecidas, manchas de sangue foram lavadas e as almas foram dispensadas para o purgatório ou para o inferno (diretamente), quem sabe. É caos energético, político, social, cultural, aéreo, judicial; e todos nós inertes, vemos o filme passar na nossa cara, sabendo-se que o final será dramático, precisamos interferir nesta história de forma ativa, dispensar a passividade que tanto nos assola a alma. Chega de calma, temos que enfiar o dedo na ferida, limpar as impurezas, os micróbios, lavar bem o local, para que no futuro a cicatriz se forme menos horrorosa. (ML)

quinta-feira, 22 de março de 2007

A necessidade do NADA!



A necessidade do NADA!

Não haveria mais necessidade de nada
Se nada mais buscássemos
Se nada mais necessitássemos!

Não haveria mais necessidade de nada
Se o nada não representasse quase nada
Se o nada não mostrasse que quase nada havíamos conquistado!

Não haveria mais necessidade de nada
Se nada mais almejássemos
Se nada mais desejássemos!

Não haveria mais necessidade de nada
Se quase tudo tivéssemos conquistado
Se quase tudo tivéssemos experimentado!

Não haveria mais necessidade de nada
Se a nossa busca tivesse cessado
Se o nosso foco tivesse sido acertado!
Se o nosso caminho tivesse bem pavimentado
Se a nossa vunerabilidade fosse blindada...
Se a nossa incapacidade fosse revertida...
Se o nosso sonho tivesse sido solidificado!

Não haveria mais necessidade de nada
Se nada mais houvesse, se nada mais importasse!
Se o espaço transforma-se num imenso vazio...
negro, sem luz,
sem início, meio, ou fim...

Marcos Leonidio

quarta-feira, 21 de março de 2007

Desigualdade impera na América Latina



Ontem (20/03), Cidade da Guatemala - O presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Luís Alberto Moreno, anunciou, que segundo estudo da conceituada instituição, existem 205 Milhões de pessoas vivendo na América Latina, abaixo da linha de pobreza. O número impressionou, haja vista, que a região teve um crescimento econômico importante nos últimos anos, mas, parece que a riqueza está indo para as mãos dos mesmos. A acentuada desigualdade sócio-econômica da América Latina, foi classificada como inaceitável pelo presidente do BID.
Cabe-nos uma reflexão: como é possível reverter o quadro, se os estudos demonstram que o crescimento econômico dos próximos anos, é apenas razoável?! A mudança tem que ser feita de cima pra baixo, mas, é preciso uma forcinha da parte de baixo, pressionando a parte de cima, de forma veemente! O encontro contou com a presença dos presidentes de El Salvador, Honduras, Guatemala e a presidente do Chile, Michelle Bachelet, entre outros. (ML)

sexta-feira, 9 de março de 2007

Se eu te perder...

Se eu te perder...
não vou morrer,
não vou chorar
não vou matar,
não vou agredir,
não vou insistir,
muito menos sorrir!

Se eu te perder...
não vou sonhar,
não vou cantar,
não vou me conformar,
não vou me agüentar,
não vou realizar,
tudo que sempre quis,
nem vou poder pedir bis!

Se eu te perder...
não vou entender,
não vou esquecer,
não vou mais me deslumbrar,
não vou mais encantar,
não vou identificar, ter a percepção,
do que é certo ou errado,
do que é bom ou ruim,
do que torna a vida melhor,
para outro alguém ou pra mim!

Se eu te perder...
não vou mais emergir,
desta vastidão cinza,
não vou reagir,
vou submergir nas entranhas do imponderável,
vou insistir em caminhos desnecessários,
vou me perder em sonhos reacionários!

Se eu te perder...
vou me desgarrar do rebanho,
vou negar este amor insano,
vou ser profano com louvor,
vou ser efêmero mesmo com dor,
vou me privar do sonho lindo,
insistir que este caminho,
vai me fazer muito melhor, mesmo sozinho!


M.Leonidio