quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Dia de Sophia, 9º ato



Dia de Sophia, 9º Ato
03 de Janeiro de 2013 | Marcos Leonidio

Sophia
Você é a luz que ilumina minhas obscuridades;
Você é Sol de primavera;
Você é amanhecer de outono;
Você é o calor que aquece meu coração no inverno;
Você é a brisa que toca meu rosto no verão;
Você é a música mais bela, soando baixinho ao pé do meu ouvido!

Sophia
Você é a Lua iluminando a minha noite,
o Sol temperando o meu dia;
flor rara, incrustada nos campos que circundam meus sonhos;
princesa dos meus contos;
felicidade da minha poesia;
aos meus olhos, a mais bela paisagem;
pássaro que sobrevoa meus sonhos mais singelos,
som de rio no meio da mata virgem...

Sophia
Você é a estrela que reluz, diamante a lapidar,
mas tem brilho próprio, que ninguém há de apagar!

Homenagem ao 9º aniversário da minha doce filha: Sossô.


terça-feira, 5 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Introdução à poesia concreta


A
sintaxe         da palavra provoca  
arrepios
se bem        introduzida

Marcos Leonidio, introdução à poesia concreta. 04/06/2012

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Meus filhos


Meus filhos
Marcos Leonidio

Poema dedicado aos meus filhos: Pedrinho e Sossô

São âncoras que sustentam meu barco
se ele está à deriva
São ilhas paradisíacas, quando o oceano parece infindável
após meses em alto mar
São cobertores a me aquecer, quando volto pra casa
após enfrentar um longo temporal de inverno
São águas cristalinas que saciam minha sede
após atravessar um deserto de desilusões
São ares puros a revigorar meus pulmões
inflados de poeira urbana
São possibilidades ternas de projetar a vida
da forma mais amorosa possível
São a prova de que novas vidas transformam a existência de
quem as originou; em algum tempo ou durante todo tempo

São os caminhos que me fazem perseguir objetivos existenciais
descritos e evidenciados em sentimentos fraternais

São o orgulho mais revigorante que um dia pude sequer imaginar
São doces, ternos, carentes, rebeldes, amorosos, passionais, complexos,
singelos, acomodados, criativos, surpreendentes, transformadores, inibidos,
exibidos, verbais, introspectivos, desalinhados, charmosos...
Enfim, são um pouco de tudo isso, mas evoluem com retidão (assim espero).
E são tudo aquilo que de melhor a existencialidade me permite saborear! 

Movimentos da Cidade


     Arte | Eduardo Garcia
MOVIMENTOS DA CIDADE

Às vezes e às vezes muitas vezes, bate uma saudade, uma vontade de andar pela Paulista.
Caminhar por São Paulo por ruas e avenidas, sem pressa, em cantinhos da cidade que fazem bem aos olhos, a alma e ao coração.

Dá uma vontade de navegar pelo centro, entrar nas galerias: Barão de Itapetininga, Marconi, 24 de Maio, Xavier de Toledo, Praça Ramos (Theatro Mvnicipal),  Dom José Gaspar, Conselheiro Crispiniano; Rua São Bento, Álvares Penteado, XV de Novembro, Boa Vista, Largo do Café, João Brícola, 25 de Março, Florêncio de Abreu, Rua da Constituição, Av. Ipiranga e Av. São João.
Ah, já ia me esquecendo, faltaram as inigualáveis Praça da Sé, berço das Diretas-Já e da suntuosa Catedral; Praça da República e a sua diversidade multirracial e cultural.
Rua Aurora, também não poderia ficar de fora; decadente, mas de boas lembranças e incríveis histórias.
Viaduto do Chá, reduto de gente trabalhadora e da correria diária, valorizando o grande Vale do Anhangabaú, fazendo ponte com o não menos importante Viaduto Santa Ifigênia, que dá passagem para o Largo São Bento de um lado ou do outro lado para a própria Rua que carrega o seu nome.

Subindo a Consolação, Praça Roosevelt, faculdades, teatro underground, rock  alternativo  e outros improvisos; agradável sensação de liberdade no seio da São Paulo efervescente.
Rua Augusta, mulher de muitas faces e muitas fases, continua exuberante, arrojada e palpitante.
Peixoto Gomide, Oscar Freire, Estados Unidos, unidas em sua luxuosa presença, também têm seus encantos e mantém o charme da metrópole cosmopolita!
Tenho saudade da São Paulo que se transforma todos os dias, mas seria maravilhoso se pudéssemos congelar o tempo para certos cantos e movimentos da Cidade.

Marcos Leonidio

Odeio metade de mim




















Odeio metade de mim
marcos leonidio

Odeio metade de mim
A metade que não reage
A metade que não mais se indigna
A metade que não assume uma postura revolucionária
A metade que se acomodou no tempo
A metade que não perde a linha
A metade que impede que a outra metade se imponha
A metade que se conforma com uma derrota
e se abate facilmente.
Odeio metade de mim
A metade que negligencia possibilidades que se apresentam
A metade que se conforma com a falta de afeto
A metade que não dá amor e atenção às pessoas que padecem
A metade bastarda que se envolve em ilusões recorrentes
A metade que esta imersa em ponderações que impedem reviravoltas
Odeio metade de mim
A metade que está pouco a pouco jogando a toalha
A metade que tem medo do desconhecido
A metade que dita um ritmo não condizente com a necessidade
A metade que evidencia a mesmice tradicional
A metade que não incorpora ações proeminentes ou de vanguarda

A outra metade eu amo
sem razão, nem porquê
apenas pelo instinto passional!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010