quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Justiça brasileira é desigual, vil e paternalista


Hoje estava eu pensando, por que as coisas continuam iguais desde a colonização? Será questão de cultura, a impunidade está no nosso DNA-social ou está faltando o engajamento dos cidadãos de uma forma mais voluntariosa? Quando teremos o prazer de ver algum político, grande empresário, juiz, etc., devidamente "enjaulado"? Para vê-los pagar pelos crimes que cometeram, a história é recorrente, seja qual for a bárbarie que um desses figurões cometem, a lei brasileira está sempre colocando "panos quentes", respondem o processo em liberdade, seus direitos civis ou políticos são mantidos, se houve desvio de dinheiro público, apenas uma pequena parte é "recuperada", se houve crime conta a pessoa humana... são réus primários e seus advogados se utilizam de artifícios e lacunas do código civil brasileiro, para favorecê-los, são julgados em foro privilegiado e por aí vai. Vejamos os casos mais recentes: Renan Calheiros continua pressionando seus colegas em plena luz do dia e diante de todos, emite comentários estapafúrdios em plenário, mente descaradamente e temos a sensação que a história vai se repetir, daqui a pouco ele sai de cena por algum tempo; depois, continuará solto, rico (a partir das siliconadas tetas do Estado) e rindo da nossa cara.

E o promotor hein? Que papelão do MP paulista, corporativismo, arrogância e prepotência sem precedentes. Thales Ferri Schoedl manterá o cargo de promotor público, continuará recebendo do Estado e será julgado em foro privilegiado, tá bom ou quer mais... Relembrando: em dezembro de 2004, na cidade de Bertioga, condomínio Riviera de São Lourenço, ele de forma "covarde" assassinou o jovem Diego Mondanez (na época com 20 anos) e atingiu violentamente seu amigo Felipe Souza (na época com 21 anos) que felizmente sobreviveu; ambos os jovens foram alvejados com vários disparos a partir da pistola automática do promotor e não tiveram qualquer defesa, caracterizando assim, o dolo no episódio. Desde então o promotor vem se escondendo sob a saia confortável da justiça e mantém-se livre, leve e solto. É difícil acreditar que a justiça trabalha com imparcialidade, não será um ledo engano acreditar nisso? Até quando a sociedade vai permitir que esses crimes sociais mantenham-se protegidos? E pior! por uma redoma cravejada de autos-cargos, auto-suficiência, autos-interesses, auto-influência, auto-poder-econômico e auto-prevaricação. (ML)

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