quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O 11 de Setembro ainda assombra



O 11 de Setembro ainda assombra

Será que aprendemos?
Nós do Ocidente! E o Império capitalista?
Seis anos se passaram, mas ainda dói muito ver a cena: quase inacreditável, surrealista, cinematográfica, catastrófica: as torres gêmeas do WTC caindo, virando pó e transformando em tragédia a vida de milhares de pessoas de diferentes nações. Incrédulos, atônitos todos se perguntam ainda:
- Como isso pôde acontecer? E o que deve ser feito para que outra tragédia dessa magnitude não se repita?
São muitas perguntas, e as respostas são incertas. Desde o fatídico 11 de setembro de 2001, a percepção do mundo mudou de forma irrevogável, afinal nem o cineasta mais vanguardista poderia criar tal cena.
Após esse episódio, convenhamos o mundo piorou, parece que as potências não aprenderam com a dor e preferiram continuar dando vazão a uma carnificina desenfreada, Bush e seus reacionários preferiram combater o mal com o mal, obviamente tendo como álibi a necessidade de se defender do "inimigo" que ninguém sabe dizer muito bem quem é.
Mas, todos imaginamos quais são os interesses escusos que estão por trás dessas medidas, o caminho cheira petróleo e pólvora.

É importante lembrar sempre, que milhares de civis e militares morreram (e continuarão morrendo no Iraque e em atentados suicidas mundo afora), mesmo após todas as lições e reflexões provocadas pela tragédia de 11 de setembro. Tudo isso, pela falta de habilidade do governo Bush e pior, com o apoio de algumas das principais nações do mundo contemporâneo: Inglaterra (principalmente), Itália e Espanha. O que adiantou todas essas ocupações? Madri teve um atentado no metrô em 2004, saldo: 200 mortos e mais de 2000 feridos, Londres também foi vítima de um atentado em 2005, saldo: 56 mortos e mais de 700 feridos. E ainda assim, pouco se fez no terreno da política internacional, a ONU e seus principais financiadores seguem distantes de uma ação que priorize políticas humanitárias e menos bélicas.

Tenho a impressão que outros atentados continuarão acontecendo (no chamado Primeiro Mundo), a qualquer momento ou em edição extraordinária, mas infelizmente seus governantes continuarão aplicando o mesmo remédio para as mesmas doenças crônicas que tanto assolam nosso mundo, manterão-se fiéis a sua soberba e conservadorismo horrendo. (ML)

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