Foi divulgado um vídeo, mostrando que o jornalista e o motorista da agência Reuters foram assassinados em 2007, como se fossem personagens de um jogo de videogame; contestando e jogando por terra, a versão apresentada pelos militares americanos na época.
O Exército americano se utilizou de uma potente metralhadora, aclopada ao helicóptero Apache e abateu os supostos "inimigos" sem piedade. O fantasma de 11 de Setembro continua à solta e os americanos atacam sem pestanejar, mesmo sem ter certeza, se estão atacando um terrorista, um civil, um jornalista, uma criança, etc. (ML)
Vídeo mostra militares dos EUA a matar jornalistas da Reuters
Imagens contrariam a versão oficial do exército norte-americano
Por: /SM | 05-04-2010 22: 40

Um vídeo publicado por um portal da internet questiona a versão oficial sobre como o Exército dos Estados Unidos matou 11 iraquianos, entre os quais um fotógrafo e um motorista que trabalhavam para a «Reuters» em 2007.
As imagens, divulgadas esta segunda-feira pelo site wikileaks.org
, mostram, a partir da visão do piloto de um helicóptero Apache, os disparos contra um grupo de homens armados e outros desarmados nas ruas de um bairro da Nova Bagdad.

Entre eles, estavam o fotógrafo da «Reuters» Namir Noor-Eldeen e o motorista, Saeed Chmagh, que morreram em 12 de Julho de 2007 no ataque.
O vídeo, apresentado em Washington e intitulado «Assassinato Colateral», descreve também o resgate das vítimas, entre elas duas crianças feridas.
No dia seguinte ao ataque, o Exército americano explicava a morte dos funcionários da agência como parte de um confronto entre suas tropas e insurgentes. Mas no vídeo é possível ver um dos militares a pedir autorização para disparar e outro que responde que um dos homens está a disparar contra o helicóptero, o que não é visível nas imagens onde apenas se vê os homens a falar entre si.
Um porta-voz militar disse ao jornal «The New York Times» que «não há dúvida que as forças de coligação estavam claramente em operações de combate contra uma força hostil».
A agência «Reuters» exigiu sem sucesso uma investigação das circunstâncias e a obtenção do material audiovisual no âmbito da Lei de Liberdade de Imprensa.
Entretanto, a Reuters já garantiu a veracidade destas imagens: «o vídeo divulgado hoje através da Wikileaks é uma evidência gráfica dos perigos que implica o jornalismo e as tragédias que podem acontecer», diz a agência em comunicado.
Obrigado por divulgar a materia, eu adicionei as traducao das falas na materia original, em caso de voce quiser adicionar tbem.
ResponderExcluirabracos
emerson