terça-feira, 6 de abril de 2010

Militares americanos mentiram mais uma vez

Mais uma vez as autoridades americanas mentiram, a fim de justificar suas barbáries contra a humanidade.
Foi divulgado um vídeo, mostrando que o jornalista e o motorista da agência Reuters foram assassinados em 2007, como se fossem personagens de um jogo de videogame; contestando e jogando por terra, a versão apresentada pelos militares americanos na época.

O Exército americano se utilizou de uma potente metralhadora, aclopada ao helicóptero Apache e abateu os supostos "inimigos" sem piedade. O fantasma de 11 de Setembro continua à solta e os americanos atacam sem pestanejar, mesmo sem ter certeza, se estão atacando um terrorista, um civil, um jornalista, uma criança, etc. (ML)


Vídeo mostra militares dos EUA a matar jornalistas da Reuters
Imagens contrariam a versão oficial do exército norte-americano
Por: /SM  |  05-04-2010  22: 40
Vídeo Wikileaks


Um vídeo publicado por um portal da internet questiona a versão oficial sobre como o Exército dos Estados Unidos matou 11 iraquianos, entre os quais um fotógrafo e um motorista que trabalhavam para a «Reuters» em 2007.
As imagens, divulgadas esta segunda-feira pelo site wikileaks.org link externo, mostram, a partir da visão do piloto de um helicóptero Apache, os disparos contra um grupo de homens armados e outros desarmados nas ruas de um bairro da Nova Bagdad.
Entre eles, estavam o fotógrafo da «Reuters» Namir Noor-Eldeen e o motorista, Saeed Chmagh, que morreram em 12 de Julho de 2007 no ataque.
O vídeo, apresentado em Washington e intitulado «Assassinato Colateral», descreve também o resgate das vítimas, entre elas duas crianças feridas.
No dia seguinte ao ataque, o Exército americano explicava a morte dos funcionários da agência como parte de um confronto entre suas tropas e insurgentes. Mas no vídeo é possível ver um dos militares a pedir autorização para disparar e outro que responde que um dos homens está a disparar contra o helicóptero, o que não é visível nas imagens onde apenas se vê os homens a falar entre si.

Um porta-voz militar disse ao jornal «The New York Times» que «não há dúvida que as forças de coligação estavam claramente em operações de combate contra uma força hostil».
A agência «Reuters» exigiu sem sucesso uma investigação das circunstâncias e a obtenção do material audiovisual no âmbito da Lei de Liberdade de Imprensa.
Entretanto, a Reuters já garantiu a veracidade destas imagens: «o vídeo divulgado hoje através da Wikileaks é uma evidência gráfica dos perigos que implica o jornalismo e as tragédias que podem acontecer», diz a agência em comunicado.

Um comentário:

  1. Obrigado por divulgar a materia, eu adicionei as traducao das falas na materia original, em caso de voce quiser adicionar tbem.

    abracos
    emerson

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